quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Credo Nândico

31/03/2010

Senhor, atenta para minha confissão de fé!

Creio no D'us supremo, TODO hermético, criador e mantenedor da vida;
No Mistério das tríades, no Delta Luminoso e na Santa Tetraktis;
Creio no doce batismo de Sophia e nas consolações de seu espírito, onde comungam os gêmeos;
Creio na Hierarquia Invisível, nas Inteligências praeter-humanas, na sucessão dos ciclos-aeons e no profundo Mistério da Cruz Áurea e da Rosa Rubra;
Creio na grande inalação e exalação de Brahma, no Demiurgo, nos olhos colabados de Abraxas, no símbolo do poder dos reikianos e no sagrado coração do homem-bomba;
Creio no 1, no 3, no 7, no 9, no 22, no 93, no 144, em 1999, 2010, 11, 12...
Creio no Alpha e no Ômega, no Aleph-beth, no arroba, no dia "D", na hora "H" e nos cifrões;
Creio no Cristo-Crestos, K-H-M, Sócrates, Platão, Tutmés III, Apolônio de Tiana, Ankh-f-n-Konshu, São Bernardo, São Jorge, Raulzito, João Bosco, frater Hilton, compadre Luís Cláudio, Lucas, Márlon, Diego (sim, é você!)...
Creio em Maria, Sofia, Nossa Senhora Babalon, Xaloç@, Mestra Nada, Blavatsky, Nana Cayme, Marisa Monte, Eudete, Danielle, Marcela, Priscilla...
Creio na comunhão dos jovens gigantes astronautas de mármore e na praçinha como as ruínas de um sacro-santo templo;
Creio no poder do anel gnóstico de Jung, no inconsciente coletivo, na individuação, no Self e na reintegração da psiquê;
Creio em Baphomet, Asmodeu, Astaroth, na esquizofrenia, nas neuroses, no pecado e nas psicoses, nos transtornos de humor, ansiedade, na dor do coito interrompido e no Chaos;
Creio na minha filha, em vidas passadas-paralelas, na escrita do Fernando Sabino, em antiácidos, na arrancada do meu seoi e na minha alça-massa;
Creio nos atributos do café expresso e nas propriedades alucinógenas do incenso de rosa musgosa;
Creio nos franco-maçons, nos amorquianos, nos teosofistas, antroposofistas, templários, alquimistas, thelemitas, misturalistas malaquitas, magistas chaóticos, xamãs rústicos, martinistas, wiccans, druídas, gnósticos, no catimbó e na igrejinha assembléia que tem lá perto de casa;
Creio no amor, na fé e na Paz Profunda dos adeptos.

Ouve minha profissão de fé e se rompi as brumas do silêncio para atentar contra ti, me recolhe ao mais temido dos ermos: a cova; mas se minha consciência foi o turíbulo onde o incenso da sinceridade ardeu agradável às tuas narinas, me concede tua benção para viver instantes mais entre os tais belos e malditos.

.'. OM - AUM - AMÉM '.'

Um dos tais, um dos tais... Podes tu também dizer: Sou um dos tais!

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